É preciso falar com seriedade sobre o estado lamentável em que o Acre se encontra. Enquanto o país se perde em discursos vazios, o Acre afunda em uma realidade que grita por socorro: rios secos, queimadas que sufocam o ar, fumaça densa e uma degradação ambiental sem precedentes.
E o que faz o governo federal, com uma ministra do meio ambiente que é, vejam só, uma filha da terra acreana? Nada. Marina Silva, tão idolatrada pela turma do politicamente correto, não passa de mais uma peça no teatro da omissão.
Enquanto isso, um grupo de estudantes, esses sim comprometidos com a realidade, decide fazer o que a ministra não faz. O Students for Liberty Brasil (SFLB) vai exibir, no próximo dia 20 de setembro, o documentário Águas do Acre, com o formato de sala de cinema, uma produção que mostra o abandono do nosso principal curso d’água, o Rio Acre.
O evento será às 19h, na Universidade Federal do Acre, no bloco de direito, e coloca em discussão algo que ninguém quer enfrentar: a destruição progressiva de um dos mais importantes rios da Amazônia, causado pela falta de tratamento de esgoto, poluição descontrolada e negligência total.
Esses jovens estudantes são a verdadeira resistência em um estado que foi deixado à própria sorte. O documentário questiona o que nenhum político ousa admitir: o Rio Acre, vital para a região, está morrendo, e as mãos que deveriam protegê-lo estão sujas de omissão. Antes de qualquer solução, é preciso levantar as perguntas que ninguém quer fazer: como chegamos a essa situação drástica? Quem são os responsáveis? Será que algum culpado será responsabilizado ou o abandono vai continuar?
Parabéns aos organizadores por colocarem o dedo na ferida. É bom lembrar que enquanto muitos falam, são poucos os que agem.